Marretada #007
…ou como diria Simone de Beauvoir, “o opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos”.
Você sabia que a Câmara de Jaboticabal é alvo de investigação no Ministério Público do Trabalho por atos de assédio moral institucional, perseguição política e violência contra servidores de carreira? Sabia que um grupo de agentes políticos e públicos, todos bancados com dinheiro público e chefiados por Edu Fenerich, trabalham em associação para demover servidores que denunciaram irregularidades, se recusaram a participar de sua gestão patrimonialista ou comprometer o exercício de suas atribuições se submetendo a interesses político/eleitoreiros?
Sim, a Câmara de Jaboticabal é um ambiente insalubre e hostil para servidores que não são “amigos do Rei”.
“Ah, mas por que só as vereadoras estão no meme?”
Por que todas elas se elegeram através de discursos de defesa dos direitos das mulheres e com muitos votos femininos que ansiavam por maior representatividade, e ainda sim se omitiram (ou se uniram aos nossos algozes!) diante das denúncias de assédio moral, perseguição e violência contra servidoras.
A eleição de 4 mulheres, sendo uma delas delegada, uma profissional da saúde, outra que se diz feminista e de esquerda, e outra da “causa animal”, ou o fato de que nessa legislatura ocorreu a primeira presidência feminina da casa e a instituição da Procuradoria da Mulher, não foram suficientes para coibir o assédio moral institucionalizado, nem impedir que a Câmara seja um ambiente de degradação da integridade mental, física e moral de mulheres, causando adoecimento psíquico, pedidos de afastamento e exoneração de servidores e servidoras, além de uma demissão que resultou de um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) forjado.
A atuação política dessas quatro vereadoras expôs a realidade perversa do Legislativo Jaboticabalense, em que violência e assédio contra mulheres se torna aceitável dependendo da condição social e da função política ou pública do agressor!
Sim, mulheres mães e da classe trabalhadora que vieram de outra cidade buscando melhorar de vida através da aprovação em concurso público, sem ligação com políticos da cidade, também merecem respeito e um ambiente laboral livre de assédio e perseguição!
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